sábado, 11 de junho de 2016

Auto-Exame da Mama

O CANCRO DA MAMA É CURÁVEL, NA MAIORIA DAS VEZES, QUANDO DETECTADO PRECOCEMENTE.

A SUA VIDA... NAS SUAS MÃOSCada mês, após o período (ou em qualquer dia à sua escolha se já estiver na menopausa), dedique alguns minutos ao exame das suas mamas. Este exame não serve de diagnóstico, tratando-se simplesmente de uma forma de você conhecer as características das suas formas e, desta forma, detectar precocemente qualquer alteração e comunicá-la ao seu médico. Se existiram casos familiares de cancro da mama, ou se tem mais de 40 anos, este autoexame não substitui a vigilância de saúde regular com o seu médico assistente.
Como Fazer o Auto Exame da Mama
  • Aperte, levemente cada mamilo verificando se sai algum corrimento. Em caso afirmativo, consulte o seu médico assistente.
          
  • Utilizando as pontas dos dedos, palpe a mama, comprimindo com os dedos pequenas áreas sobrepostas, com a dimensão aproximada de uma moeda de 0,20€. Assegure-se que cobre toda a mama e siga um padrão definido: circular, linear ou radial.
    Circular: Comece pela zona externa, junto à axila e percorra lentamente, toda a mama, com os dedos fazendo movimentos em círculos. Reduza gradualmente a amplitude dos círculos, deslocano os dedos na direcção do mamilo. Não se esqueça também de examinar as áreas da axila e a parte superior do tórax, até à clavícula.
    Linear: Comece pela área da axila e vá descendo os dedos, gradualmente, até à parte inferior da mama. Desloque em seguida os dedos lentamente para cima, na direcção do meio e vá até à parte superior. Percorra toda a mama deslocando os dedos para cima e para baixo. Não se esqueça também de examinar as áreas da axila e a parte superior do tórax, até à clavícula.
    Radial: Comece pela zona externa, junto à axila, e desloque os dedos na direcção do mamilo, voltando para trás na mesma direcção. Examine toda a mama, cobrindo uma pequena secção radial de cada vez. Não se esqueça também de examinar as áreas da axila e a parte superior do tórax, até à clavícula.
COMO PALPARNa posição de deitada, a cabeça pousada numa almofada e o ombro apoiado numa toalha dobrada:
1. Apoie a mão direita na sua mama esquerda e palpe-a levemente para verificar se existe algum volume anormal; 
2. Com as pontas dos dedos unidas, pressione toda a área da mama, em pequenos movimentos, de acordo com o indicado no padrão de observação por si escolhido (circular, linear ou radial); 
3. Com o braço levantado acima da cabeça, repita os movimentos. Palpe sobretudo a parte exterior de cada mama;
4. Palpe a axila para procurar qualquer “caroço” ou “inchaço”. Termine pressionando o mamilo para ver se existe corrimento. Repita estas quatro etapas para a outra mama. Seja minuciosa.

COMO OBSERVARColoque-se em frente de um espelho, despida da cintura para cima:

1. Com os braços caídos, observe cuidadosamente as mamas de frente e de perfil. Repare na forma de cada uma, se existe alguma diferença de tamanho ou formato;
 
 2. Faça as mesmas observações com os braços apoiados na cabeça;
3. Com os braços levantados acima da cabeça, observe novamente cada mama, particularmente na área do mamilo;
4. Com as mãos nas ancas, inspire profundamente até esticar os músculos do peito. Repare se existe alguma alteração no aspecto da pele.

                       (Elaborado por: Enfermagem USF Eborae)

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Bulimia

Bulimia
Bulimia
O que é Bulimia? 

Bulimia Nervosa é um transtorno alimentar que apresenta alguns sintomas iguais aos da 
anorexia, pois tanto um quanto o outro são caracterizados por uma preocupação excessiva e injustificada com o peso, provocada pela distorção da percepção da imagem corporal e pelo medo patológico de engordar. 
A bulimia é caracterizada por episódios de ingestão exagerada e descontrolada de alimentos, em um curto espaço de tempo, sem que se tenha fome, seguidos de tentativa de eliminação do excesso ingerido através de vómito auto-induzido e/ou ingestão de laxantes e diuréticos, com a finalidade de não ganhar peso.

Apesar de reconhecer que seu comportamento não é adequado o portador de bulimia não consegue se controlar, o que o faz sentir-se fracassado e inferiorizado.

Pacientes bulímicos geralmente estão dentro do seu 
peso ideal ou levemente acima, ainda assim tentativas de dieta são frequentes. Quando tais tentativas são frustradas, pois é difícil para o indivíduo  conseguir controlar seus impulsos por comida, a auto-estima é prejudicada, em alguns casos levando ao desenvolvimento de um quadro depressivo.

Uma vez que sabe que seu comportamento é considerado bizarro, o paciente sente-se envergonhado e por isso procura esconder seus problemas mesmo das pessoas mais íntimas. Sendo assim, as orgias alimentares e a auto-indução de vómito são realizadas às escondidas, fazendo com que os afazeres e compromissos rotineiros precisem ser conciliados com esses episódios. É comum o comportamento de esconder alimentos para futuros episódios. 

Algumas vezes o bulímico opta pelo isolamento e distanciamento social como uma alternativa para manter  seu problema escondido, o que pode provocar ou piorar um 
quadro depressivo. Assim como a anorexia, a bulimia atinge com maior frequência adolescentes, predominantemente mulheres, sendo que a taxa de ocorrência deste transtorno em homens é de aproximadamente um décimo da que ocorre em mulheres.


»» Uma pessoa Bulimica come de forma descontrolada durante um período de tempo, surgindo depois um sentimento de culpa levando a pessoa a provocar o próprio vómito ««

Com o que não deve ser confundida

Bulimia não é sinónimo de anorexia, embora algumas vezes um transtorno possa acompanhar o outro. Na anorexia o paciente mantêm o peso abaixo dos níveis saudáveis para sua estatura, deixando de comer quase que completamente e fazendo intensos exercícios físicos. As duas patologias têm em comum a imagem corporal distorcida e o medo patológico de engordar.  

Bulimia não é "gula" ou loucura e ao contrário do muitos pensam seu controle não depende seu controle exclusivamente da vontade do paciente. Trata-se de uma doença e como tal precisa de tratamento.
 
Sintomas / Comportamentos


Os bulímicos apresentam os sintomas abaixo descritos: 
·         Preocupação exagerada com a forma e o peso do corpo, ocasionada por percepção distorcida do peso e das formas corporais; ·         Comer às escondidas;·         Ingestão, em um período limitado de tempo, de quantidade de alimentos muito maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares; ·         Sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo; ·         Auto-indução de vómito e/ou uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros medicamentos; ·         Jejuns ou exercícios excessivos. ·         Alguns pacientes manifestam sintomas depressivos (ocasionados pelo baixa auto-estima) ou de ansiedade (em função do medo de suas práticas serem descobertas).

Consequências
 ·         O vómito recorrente pode levar a uma perda significativa e permanente do esmalte dentário, especialmente das superfícies dos dentes da frente, que podem lascar e adquirir aparência serrilhada e corroída;·         Os vómitos induzidos pela estimulação manual da glote podem provocar calos e cicatrizes na superfície dorsal da mão, em função dos traumas recorrentes produzidos pelos dentes;·         Os indivíduos que abusam cronicamente de laxantes podem tornar-se dependentes deles para estimularem os movimentos intestinais; ·         Complicações raras, porém gravíssimas, incluem rupturas do esófago, ruptura gástrica e arritmias cardíacas; ·         Face inchada e dorida;·         Desidratação;·         Vómitos com sangue;·         Dores musculares e cãibras 
Tratamento
A psicoterapia cognitivo-comportamental tem trazido bons resultados no tratamentos desses pacientes, pois o trabalho cognitivo auxilia no restabelecimento da correcta percepção da imagem corporal e as técnicas comportamentais ensinam o paciente a controlar sua compulsão alimentar e consequentemente os episódios de vómito auto-induzido e/ou uso inadequado de laxantes e diuréticos. 
O tratamento medicamentoso é útil para amenizar 
sintomas depressivos ou ansiolíticos associados ao transtorno. 
O apoio de familiares e amigos é muito importante, pois ajuda a elevar a auto-estima do paciente, o que intensifica e acelera os resultados do tratamento.

Menosprezar, criticar ou brigar com o paciente são atitudes que devem ser evitadas, pois além de não ajudarem, diminuem ainda mais a auto-estima do portador, aumentam sua culpa e em alguns casos contribuem para o desenvolvimento ou agravamento de um 
quadro depressivo
O apoio das pessoas próximas é fundamental para que o indivíduo procure e mantenha tratamentos adequados, além de evitar o surgimento ou agravamento da 
depressão por isolamento social

Associação dos familiares e amigos dos Anorécticos e Bulimicos – contacto: 213951147

(Elaborado por: Antero Campeão)

Anorexia Nervosa

Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa


A anorexia nervosa, também conhecida como anorexia, é um transtorno alimentar que provoca no indivíduo medo de ganhar peso e/ou gordura corporal que ele limitará a quantidade de comida que ingere.

Grande parte das vezes os anoréxicos também fazem exercício em excesso, numa tentativa de eliminar as calorias que ingeriram, para não ganharem peso extra. 

Mesmo quando bastante magros os anoréxicos ainda se acham muito gordos e continuam a comer tão pouco quanto possível.

Devido ao défice de nutrientes para os alimentar, os órgãos internos de um anoréctico podem falhar, podendo daí resultar a morte.

A Anorexia é uma doença essencialmente do foro psicológico.

Causas da Anorexia
As causas podem ser biológicas, psicológicas ou sociais:·         Famílias rígidas e fechadas;·         Puberdade,·         Ideal de magreza;·         Carência de afecto;·         Perfeccionismo intelectual e físico;·         Recusa inconsciente de crescer.
Sinais de Anorexia
Raramente um anoréxico reconhece o seu transtorno alimentar e procura ajuda, pelo que familiares e amigos terão um papel importante. 

Alguns sinais de anorexia:
·         Obsessão pela contagem do número de calorias;·         Não se alimentar a todas as refeições;·         Evitar comer em família;·         Cortar a comida aos bocadinhos e demorar muito tempo a mastigar os alimentos;·         Brincar com a comida no prato em vez de comer;·         Esconder comida para evitar comê-la;·         Mentir, referido já ter comido;·         Ingerir apenas um determinado tipo de alimentos;·         Fazer exercício em excesso, particularmente depois de uma refeição;·         Perda drástica de peso;·         Excessivo interesse em questões relacionadas com peso, imagem corporal e dietas;·         Vestir (para esconder o corpo) roupa larga ou disforme;·         Tentam ser perfeitos na escola;·         Baixos níveis de energia;·         Doenças frequentes;·         Sono excessivo;·         Reduzido ou inexistente apetite sexual.

Consequências a longo prazo:
 ·         Peso demasiado baixo;·         Hipotermia;·         Tonturas;·         Sensação de fraqueza nas pernas;·         Queda de cabelo e unhas quebradiças;·         Amenorreia ( Ausência de pelo menos  três menstruações seguidas);·         Problemas dentários;·         Crescimento de pelos no corpo;·         Pele escamosa;·         Perturbações no sono;·         Tendência para a depressão. 
Diagnóstico da Anorexia

Um diagnóstico de anorexia só pode ser feito por um médico qualificado. Para diagnosticar anorexia têm de surgir quatro critérios de diagnóstico. Os critérios padrão para o diagnóstico de anorexia incluem a recusa do indivíduo em manter um peso corporal apropriado para a sua altura e idade (normalmente 15% abaixo da média), um medo intenso de ficar “gordo” ou com excesso de peso, mesmo quando magríssimo, uma falta de auto-confiança relacionada com uma auto-imagem distorcida e a perda de períodos menstruais durante pelo menos três meses .

Se a anorexia é diagnosticada de acordo com critérios de doença mental, um anoréxico também precisará de um exame físico completo para determinar a extensão da doença ou das lesões causadas. 

Tratamento e Ajuda
Não há sistema ou cura reconhecida para a anorexia, mas os tratamentos podem incluir aconselhamento, aconselhamento familiar, terapia cognitivo-comportamental ,o aconselhamento e planeamento nutricional.
Raramente se utiliza medicação no tratamento da anorexia, a não ser que seja receitada para tratar a depressão normalmente associada.
A anorexia pode ter efeitos duradouros e bastante perigosos  na saúde física e mental do indivíduo. 
Muitos anoréxicos não reconhecem a sua transtorno alimentar como prejudicial, e menos ainda procuram diagnóstico e tratamento por sua iniciativa. Em vez disso, são muitas vezes a família e amigos que procuram ajuda.

Associação dos familiares e amigos dos Anorécticos e Bulimicos – contacto: 213951147

(Elaborado por: Antero Campeão)

Obesidade

Obesidade

Acumulação anormal ou excessiva de massa gorda no tecido adiposo corporal.

Alimentos que não deve comer: (ou reduzir o consumo)

"Fast Food"

Conservas

Congelados

Chocolates e doces

Gorduras e óleos

Charcutaria

Sugestões para a confecção dos alimentos:
. Preferir os cozidos e os grelhados;
. Não adicionar sal ou açúcar;
. Utilizar ervas aromáticas em vez de sal;
. Como gordura preferir o azeite;
. Evitar os fritos;
. preferir as carnes brancas

(Elaborado por: Antero Campeão)

Como usar bem os Antibióticos

A USF Eborae Informa:
Há três tipos de organismos que causam infecções: bactérias, vírus e fungos;
A maiorias das infecções, em todas as idades, é causada por vírus;
Doenças como as constipações, a gripe, as bronquiolites e a maioria das infecções da garganta (amigdalite, faringites e laringites) e dos ouvidos (otites), são causadas por vírus;


Os antibióticos não matam os vírus;
Apenas as infecções causadas por bactérias se tratam com antibióticos;
As infecções causadas por fungos são tratadas com outros medicamentos.


A USF Eborae aconselha:
Não insista com o seu médico para lhe prescrever um antibiótico se ele lhe disser que não é necessário;
Não insista com o seu farmacêutico para ele lhe dispensar um antibiótico sem receita médica;
Não tome um antibiótico que foi prescrito a outra pessoa;
Sempre que lhe for prescrito um antibiótico, tome-o da forma indicada pelo seu médico respeitando as doses e o horário das tomas;
Complete a toma do antibiótico, mesmo que se sinta melhor ao fim dos primeiros dias.


Não Esqueça:
O número de dias necessários para completar o tratamento varia com a doença e o tipo de antibiótico;
A toma inadequada de antibióticos pode tornar as bactérias resistentes ao tratamento, o que poderá ser prejudicial para si e para a comunidade onde está inserido.




Fonte: Recipe, Boletim Terapêutico, nº1, set 2005, Infarmed